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Em matemática, as coordenadas cilíndricas parabólicas são um sistema de coordenadas ortogonais tridimensionais que resultam da projeção do sistema de coordenadas parabólicas bidimensional na direção perpendicular a \({\displaystyle z}\). Assim, as superfícies coordenadas são cilindros parabólicos confocais. As coordenadas cilíndricas parabólicas possuem inúmeras aplicações como, por exemplo, na teoria potencial das arestas.
As coordenadas cilíndricas parabólicas \({\displaystyle (\sigma ,\tau ,z)}\) são definidas em termos das coordenadas cartesianas (x,y,z) por:
As superfícies com \({\displaystyle \sigma }\) constante formam cilindros parabólicos confocais de equações
com concavidade voltada para a direção \({\displaystyle +y}\), ao passo que as superfícies com \({\displaystyle \tau }\) constante formam cilindros parabólicos confocais de equações
com concavidade voltada para a direção oposta, isto é, na direção \({\displaystyle -y}\). Os focos de todos estes cilindros parabólicos estão localizados ao longo da reta definida por \({\displaystyle x=y=0}\). O raio r tem uma equação simples, a saber,
que é útil na resolução da equação de Hamilton-Jacobi em coordenadas parabólicas para o problema da forca central inversa ao quadrado da distância, da mecânica. Para mais detalhes, ver o artigo vetor de Laplace-Runge-Lenz.
Os fatores de escala para as coordenadas cilíndricas parabólicas \({\displaystyle \sigma }\) e \({\displaystyle \tau }\) são:
O elemento infinitesimal de volume é
e o laplaciano é igual a
Outros operadores diferenciais tais como \({\displaystyle \nabla \cdot \mathbf {F} }\) e \({\displaystyle \nabla \times \mathbf {F} }\) podem ser expressos nas coordenadas \({\displaystyle (\sigma ,\tau )}\) substituindo-se os fatores de escala nas fórmulas gerais em coordenadas ortogonais.
Uma vez que todas as superfícies com σ, τ and z são conicóides, a equação de Laplace é separável em coordenadas cilíndricas parabólicas. Usando a técnica da separação de variáveis, uma solução independente para a equação de Laplace pode ser escrita como:
E a equaçao de Laplace, ao ser dividida por V , é escrita como:
Uma vez que a equação em Z está separada dos outros termos, podemos escrever
Onde m é constante. A solução para Z(z) é:
Substituindo \({\displaystyle -m^{2}}\) por \({\displaystyle {\ddot {Z}}/Z}\) , a equação de Laplace agora pode ser escrita como:
Ainda podemos separar as funções S e T e introduzir uma constante \({\displaystyle n^{2}}\) para obter:
As soluções para essas equaçoes são as funções cilindro parabólico
Os harmônicos cilindro parabólico para (m,n) são então o produto das soluções. A combinação reduz o número de constantes e a solução geral para a equação de Laplace pode ser escrita como:
As aplicações clássicas das coordenadas cilíndricas parabólicas encontram-se na resolução de equações diferenciais parciais, como por exemplo a equação de Laplace ou a equação de Helmholtz, para as quais essas coordenadas permitem a utilização da técnica de separação das variáveis. Um exemplo típico seria o [[campo eletrico em torno de uma placa plana semi-infinita condutora.
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(ajuda)Categorias: Sistemas de coordenadas